Os bastidores da Olimpíada (repasando)
Aquelas notícias que você não viu enquanto torcia (ou não) pelo Brasil nos jogos olímpicos
Os jogos olímpicos acabaram. O Brasil ficou em 22 lugar com três medalhas de ouro e com algumas decepções, como o futebol masculino, que continua sem chegar ao lugar mais alto do pódio. O mundo começa a retomar a vida normal e voltar ao trabalho, mas muita coisa passou desapercebida aos olhos do leitor/espectador médio, enquanto vibrava pelos seus esportes favoritos. Afinal a mídia e o mundo somente tinha olhos para os jogos. Enquanto isso nos bastidores, muita água passou debaixo da ponte.
Nada melhor para terroristas, ditadores, genocidas e criminosos em geral do que uma Olímpiada ou uma Copa do Mundo. Quer distração generalizada melhor do que esta para poder aprontar geral na surdina?
E desta vez não foi diferente. A Síria soube utilizar muito bem a cortina de fumaça fornecida por Londres 2012 para dar continuidade aos massacres diários e que já chegam em números oficiais (imagine nos não oficiais) a mais de 20 mil pessoas.
O Hamas também soube utilizar muito bem a cortina de fumaça provida pelo evento. Somente durante o período de duração do mesmo, o sul de Israel foi atacado por mais de 100 explosivos, entre misseis e morteiros. Na verdade, isto faz algum sentido até. Afinal, aparentemente a educação palestina para o ódio ainda promove como esporte principal, o lançamento de foguetes a distância. É o espírito olímpico dos terroristas palestinos florescendo.
Ou como dizia uma postagem no facebook: Enquanto Usain Bolt, recordista mundial dos 200 metros, tentava baixar sua marca de 19.19 seg; em Ashdod e Sderot, cidades ao sul de Israel, israelenses tinham 15 segundos para correr para abrigos e tentar salvar suas vidas.
Mas nas Olímpiadas mesmo, aconteceram alguns fatos interessantes e que merecem nota. O presidente do comitê iraniano por exemplo disse que desta vez, se houvesse cruzamento em algum dos esportes de seus atletas com israelenses, não deixariam de competir ou de cumprimentar, ao contrário do que aconteceu em outras oportunidades. Jogada de marketing ou sinceridade, os iranianos não tiveram como provar, já que isto não ocorreu. Vale dizer também, que poucos dias depois, o governo iraniano negou a declaração, dizendo que se tratava de uma mentira e de um erro de tradução.
Mas obviamente para não nos decepcionar e não permitir que sentissemos saudades de atitudes "louvaveis" assim, a equipe de judocas libaneses se recusou a treinar ao lado dos seus colegas israelenses. Certamente em tempos normais, a mídia já não daria muita atenção a isso, com a empolgação dos jogos então.... a gente entende que você não esteja sabendo. Então deixa a gente te contar.
Para as duas equipes havia sido designado o mesmo salão de ginástica e tatame de treinamento no recém-inaugurado Excel Center. Legal não? Clima de confraternização, espirito olímpico? Nada disso. A equipe libanesa disse que se recusava a treinar no mesmo lugar onde pudessem enxergar ou serem vistos por israelenses. Atendendo o pedido deles, a comissão organizadora improvisou uma barreira de separação no meio do ginásio, "resolvendo o problema".
Os libaneses que costumam chamar a cerca de proteção de Israel em Judéia e Samária de "Muro do Apartheid", nao tiveram dúvidas de construir sua própria barreira de separação....nas Olímpiadas!
E para terminar, como não poderia deixar de ser, temos que falar do impressionante caso da recusa do COI, o Comite Olimpico Internacional de permitir a realização de um minuto de silêncio pelas 11 vitimas israelenses do atentado das Olimpiadas de Munique de 1972, ou seja 40 anos atrás. Vale lembrar que até hoje nenhuma lembrança foi realizada nos jogos olímpicos. Desta vez apenas, por pressão internacional, incluindo do presidente Barak Obama dos Estados Unidos, no final das contas se realizou uma cerimônia semi-escondida dias antes dos jogos em Londres.
Desculpas evasivas, como a de que o momento de confraternização não era ideal para lembranças deste tipo não soaram bem, e nas entrelinhas ficou claro que o Cômite estava sofrendo pressão de países e entidades árabes. Ou quem sabe até uma conivência ideológica ( o que seria assustador), conforme demonstra a foto abaixo. Vai saber...
Nas ruas de Londres, 20 mil pessoas fizeram parte de uma campanha de um minuto de silêncio por conta própria, bem como atletas israelenses e outros demonstraram sua indignação durante a abertura dos jogos e no decorrer da Olímpiada.
De qualquer maneira, o assunto serviu para expor a hipocrisia de muita gente. A inacreditavel reacao palestina de aplaudir a decisão de se vetar o minuto de silêncio, acaba por falar mais do que qualquer reacão contrária. A questão acaba por comprovar o porquê de ainda ser tão dificil chegar a qualquer tipo de acordo:
“O
esporte é uma ponte para o amor, a interconexão e a propagação de paz
entre as nações. Não pode ser causa de divisões e propagação de
racismo”.
(Palavras de
Jibril Rajoub, chefe do Comitê Olímpico Palestino, em 2012, agradecendo
ao Comitê Olímpico Internacional por ter este se recusado a um minuto de
silêncio na abertura das olimpíadas pelas vítimas do terror palestino
que matou 11 atletas nas olimpíadas de Munique, 1972).
"Se você não vier, eu o cortarei em pedaços, o colocarei no porta-malas do meu carro e o trarei até mim de qualquer maneira".
(Palavras
do mesmo Jibril Rajoub, então chefe da Força de Segurança Preventiva da
ANP, em 1995, exigindo que Maher al-Alami, responsável pela edição
noturna do jornal Al-Quds, viajasse até ele para se retratar por ter
publicado uma notícia elogiosa a Arafat na sexta página, em vez da
primeira página).
"Quem controla o passado controla o futuro; quem controla o presente controla o passado".
(George Orwell, 1949, em seu livro "1984")
Autor: Daniel Benjamin Barenbein, editor-chefe do "De Olho Na Mídia".
Fonte:
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