terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Tragédia em Aldeia: Felicidade e Tristeza em uma festa só






Ele era uma pessoa bastante ciumenta. Não tinha uma pessoa em si que oferecesse motivo, mas quando ele focava em alguém... Ele tinha esse problema. O motivo do crime deve ter sido esse”. Foi com essa declaração que o advogado Hisbelo Oliveira(foto 1), que representa a família de Renata Alexandre Costa Coelho, 25 anos, noiva assassinada pelo noivo Rogério Damascena, 29 anos, no último domingo (19), resumiu o sentimento dos parentes da vítima em relação à motivação para o crime.

Além de Renata, Damascena matou o padrinho de casamento, Marcelo André Guimarães, 40 anos, e se matou com um tiro na cabeça, durante a festa de casamento, num condomínio em Aldeia, Camaragibe, no Grande Recife.  Ainda segundo Oliveira, a família quer saber o paradeiro da arma usada nos assassinatos. “Em relação ao crime não há o que se esperar, porque não há quem punir. A família está focada na localização da arma, que sumiu. Quem levou essa arma cometeu o crime de obstrução da justiça”, pontuou.
Reprodução / Internet
O delegado Igor Leite, responsável pela investigação, começou na última segunda (20) a tomada de depoimentos: parentes dela e amigos dele estiveram na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Imbiribeira, para conversar com os policiais. Leite acredita que, até a próxima sexta (24), terá concluído o inquérito, inclusive com perícias e motivação do crime.

Além dos parentes e amigos, o delegado vai ouvir as pessoas que trabalharam na festa e funcionários do condomínio Casa Grande de Aldeia, onde a tragédia aconteceu.








Os corpos de Rogério Damascena e Marcelo Guimarães foram sepultados na última segunda – o primeiro em Santo Amaro e o segundo, no Morada da Paz. O cadáver da noiva foi enterrado no dia do crime, em Santo Amaro.

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